sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Governo assina concessão de florestas para empresas


  Belém 23 de Setembro de 2011

Meio ambiente
Empresários pagarão royalties para explorar 150,9 mil hectares no Pará
O Pará é um dos primeiros estados no país a assinar contratos de concessão florestal. As três empresas vencedoras da licitação de 150,9 mil hectares de área de floresta nas glebas Mamuru-Arapiuns, na região do Baixo Amazonas, terão acesso à área mediante pagamento de royalties, que poderão será revertido em favor das comunidades situadas no entorno das áreas licitadas. O governador Simão Jatene assinou ontem o decreto que institui o grupo de trabalho para a elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, dentre outras ações voltadas para a gestão ambiental e florestal.

Para Marcos Sato, da empresa Amazônia Florestal, uma três vencedoras da licitação, a concessão florestal representa a sustentabilidade do setor madeireiro florestal. "A continuidade do setor florestal é a concessão, ela foi a maneira mais inteligente que o governo encontrou para manter a floresta em pé, porque ele vai nos fiscalizar. É uma política clara e correta. Por outro lado, as concessionárias vão tomar conta das áreas do governo, que em alguns casos não está dando conta disso. Há invasão, grilagem de terra, mas quando entrarmos na floresta vamos inibir tudo isso. Isso representa o futuro do setor madeireiro", analisou o empresário.

O diretor geral do Ideflor, José Alberto Colares, anunciou que novas concessões florestais serão feitas ainda este ano do Pará. "Estamos assinando os primeiros três contratos. É um ponto histórico, é a sinalização de um modelo de acessibilidade do setor madeireiro florestal a áreas públicas mediante concessão e mediante destinação dos benefícios dessa concessão às populações tradicionais, prefeituras, sociedade local e governo. Temos a previsão de mais 108 mil hectares nas glebas Mamuru-Arapiuns e até novembro faremos o edital na flota Paru, em Almeirim e Monte Alegre", comentou Colares, referindo-se à Floresta Estadual do Paru.

APOVO alerta aos Paraenses......
 
e mostra aos forasteiros (pra quem quiser usar a “carapuça”), que nem os cegos deixam passa tamanha vidência, as manchetes nos mostra com clarividência os vultosos recursos financeiros bilionários gerados e a falta de transparência no seu aplicativo e na prestação de contas. É só conferir Baixo Amazonas e povo do Pará, a quantidade de royalties gerados a partir do uso dos recursos naturais, extraídos da natureza (subsolo, recursos hídricos e nas explorações da cobertura vegetal inclusive em área de reserva legal),  se os recursos gerados nos royalties fossem aplicados no local impactado como forma de COMPENSAÇÃO FINANCEIRA como diz a lei, se não fosse usado de forma eleitoreira e empresarial respectivamente (caixa II, formação de pecuária e mansões particulares) os órgãos fiscalizadores atuando de forma a coibir o desvio de função do recurso gerado, não haveria tanta miséria e falta de emprego para as famílias locais, e principalmente não se cogitava em dividir o estado, basta usar o dinheiro no local onde gerou produção que o desenvolvimento e o progresso seria de forma equilibrada e o meio sustentável.  





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